‘’O ser humano é aquilo que a educação faz dele’’. De acordo com Immanuel Kant o princípio pelo qual devemos ser formados é através do estudo. Mas essa não é uma realidade visível no Brasil, tendo em vista que metade da população não sabe ler e escrever. Isso ocorre devido ao princípio de ensinar apenas o alfabeto deixando de lado o aprofundamento da sintaxe e semântica elementos de suma importância para organização e estabelecimento de palavras. O conhecimento se faz necessário para formação de todos, através dele podemos viver e interagir com outros indivíduos, para Kant ao desprezarmos o saber nós hipoteticamente não existimos, o mesmo é essencial para construção da ética e moral. Todavia, no Brasil é comum a ideologia de que devemos aprender somente o “bê-á-bá”, tendo em conta isso a sociedade brasileira, apresenta problemas no ato de ler e entender o que foi lido. Dessa forma, existem pessoas “capacitadas”, ou seja que possuem diploma e que expõem os mesmos obstáculos daqueles que não o tem. Desse modo, na idade média uma grande parcela da população era analfabeta, e o cristianismo era muito predominante naquele tempo, com isso a igreja aproveitava para conquistar mais fiéis e advento disso dizímos. A fé não se fazia presente, nesse contexto os analfabetos foram facilmente manipulados por não apresentarem argumentos e visão de mundo. A sapiência é raiz importante para a existência da humanidade, com ela construímos nosso eu, mas os sistemas que a ensinam são precários se preocupando apenas em ensinar o básico ( o alfabeto) no entanto se faz necessário que os pedagogos passem por uma avaliação acerca de seus objetivos e metas que desejam alcançar com seus alunos, some-se a isto o Ministério da Educação (MEC) deve implantar novas didáticas na sala de aula, pois de acordo com Paulo Freire “Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo”.