Enviada em: 06/11/2017

Pesquisas realizadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE, apontam que 27% da população brasileira são analfabetos funcionais, isto é, apenas decodificam as palavras, não inferindo sobre o lido, tornando necessária a tomada de novas medidas que reduzam essa questão. A redução do analfabetismo funcional começa pela tomada de consciência do problema, o estudante precisa despertar-se para leitura, perceber que toda tecnologia que tem disponível não é suficiente para seu desenvolvimento, e o professor deve indicar ao aluno leituras e atividades que proporcione capacidade para relacionar diferentes pensamentos.       Entretanto, outros fatores dificultam a resolução dessa questão: a falta de leitura contextualizada,  pois os grandes avanços tecnológicos levam a leitura de informações soltas; o ensino tradicional e mecanizado de decodificação e a falta do hábito de ler.  Evidencia-se portanto, que medidas são necessárias para resolver o impasse. Os governos federais, estaduais e municipais devem além de oferecer,  investir no ensino básico, para que este seja de alta qualidade,  precisa também investir ma capacitação e valorização dos professores, pois são eles que garantirão a efetiva qualidade do ensino. Assim sendo, é preciso reformular sua prática, sair do tradicionalismo e trabalhar com atividades que desenvolvam a inteligência, pensamento lógico, crítico e reflexivo, pois de acordo com Immanuel Kant, o ser humano é aquilo que a Educação faz dele, e cabe à ela esse papel.