Enviada em: 09/02/2018

O analfabetismo funcional se caracteriza pela incapacidade do indivíduo em compreender textos mais complexos do que os simples e usuais do cotidiano, ou seja, é algo que vai além de não saber ler escrever. Por ser uma questão bastante presente na sociedade brasileira, é um problema social consideravelmente difícil e necessário de ser enfrentado.     Em primeiro lugar, é fundamental a compreensão de que esse problema está totalmente ligado à educação. No ensino fundamental, por exemplo, é o período determinante para a alfabetização funcional, pois é quando a criança começa a desenvolver seu intelecto. Por esse motivo, a precariedade das escolas brasileiras, sobretudo das instituições públicas, é um grande empecilho para a superação dessa dificuldade.   De acordo com o Instituto do Analfabetismo Funcional (Inaf), para os brasileiros na faixa etária dos 15 aos 64 anos, o índice de 30% de analfabetismo funcional se manteve de 2009 até 2015. Tal estatística indica que não está havendo melhora em relação a essa problemática que implica no nível de intelectualidade da população e, consequentemente, corrobora para o atraso da nação.   Para mudar esse cenário, portanto, é essencial que o Ministério da Educação viabilize a melhora no nível de interpretação de textos através de provas nacionais e regulares, aplicadas no ensino fundamental de escolas públicas e privadas, que avaliem os alunos e, em caso de nível insatisfatório do nível da instituição, os professores desta serão encaminhados para cursos específicos que lhes instruirão a como conduzir as crianças ao domínio da completa compreensão da leitura. Dessa forma, será possível inverter esse quadro de analfabetismo funcional em questão no Brasil para as próximas gerações.