As causas e consequências da pirataria têm sido alvo de estudo brasileiro nas últimas décadas com o aumento da procura por mídias. Tal crime muitas vezes passa despercebido na ilusão de uma ação passiva que não traz consequências reais para a sociedade brasileira e assim, se torna ainda mais danoso. Uma das causas para a alta circulação de mercadorias ilegais é o lucro recebido nesse mercado. Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) , em uma pesquisa realizada em 2018, o comércio de produtos falsificados no mundo movimentou cerca de 461 bilhões de dólares. Valores tão chamativos demonstram a força do mercado pirata internacionalmente e o atrativo lucro que ele emprega, sem aparente prejuízo. Mesmo multas e reclusão sendo previstas em lei, elas raramente são colocadas em prática. As consequências da pirataria trazem enorme prejuízo para os cofres públicos e o mercado de trabalho. Conforme uma pesquisa do G1, 130 bilhões de reais deixam de ser arrecadados todos os anos devido ao comércio pirata, diminuindo a arrecadação que poderia ser revertida em melhorias para a população. Além disso, de acordo com a a Confederação Nacional da Indústria (CNI), 1 milhão e meio de empregos deixam de ser gerados todos os anos no Brasil em consequência da pirataria. Esse dado revela que os efeitos desse mercado além de um prejuízo econômico, impactam também na vida social dos trabalhadores. Para reduzir e desincentivar o comércio pirata é necessário que o Ministério da Cidadania realize campanhas midiáticas para que o público entenda a gravidade dos problemas oriundos da pirataria com o intuito de desmotivar seu consumo. Também é preciso que o mesmo Ministério conduza políticas públicas que tornem a fiscalização mais intensa e rigorosa , afim de reduzir os pontos de comércio ilegal e dificultar a venda de mercadorias piratas.