Pirataria moderna na sociedade brasileira A pirataria é um dos atos mais antigos da história, desde os gregos, quando os mesmos saqueavam dos assírios e fenícios criando o termo "pirata". Hoje, é chamada de pirataria moderna e consiste, principalmente, da falta de direitos autorais e copias de DVD's, séries, filmes e ate mesmo brinquedos, formando uma grande máfia que prejudica tanto a economia, quanto a saúde do consumidor. Em 2017, calculou-se, segundo a FNCP, que o governo perde cerca de 130 bilhões com pirataria por ano. Contrapondo a isto, de acordo com a IAB Brasil, os sites piratas arrecadam 17 milhões com publicidade e são acessados cerca de 135 milhões de vezes por ano, colocando o Brasil em primeiro lugar no ranking mundial de download ilegal. Em razão disso, o acesso torna-se perigoso, pois muitos desses sites possuem determinados vírus, afetando diretamente os dados pessoais do individuo. Outro fator que diz respeito a esta prática intensa são os preços de até 93% mais baratos. Possuindo uma enorme desigualdade, os menos afortunados aproveitam a pirataria para obter brinquedos, óculos de sol e até mesmo remédios, produtos estes que possuem baixa qualidade, eficiência e prejudicam a saúde por conter substâncias tóxicas, como o chumbo, e podem causar doenças perigosas como intoxicação e cegueira. Portanto, para inibir o mercado da pirataria moderna é preciso que o Governo Federal crie projetos de fiscalização para reconhecer os responsáveis, por meio de investigações em principais pontos de produtos falsificados como a 25 de março em São Paulo. Além disso, que se amplie o projeto da "lista negra" onde anunciantes impedem que seus produtos apareça como propaganda em sites pirateados, ajudando a policia a derrubar os softwares dos copiadores. Por fim, que seja apresentada, por meio de propagandas midiáticas, os perigos de comprar produtos falsos e assim, evitar que a população colabore com o ato, impedindo a disseminação de doenças e até mesmo da morte.