Enviada em: 11/04/2019

A pirataria surge juntamente com a pirataria marítima, sendo que seus fins eram furtar bens e destruir navios. Nos dias atuais, o ato de piratear está relacionado principalmente com a apropriação de filmes, livros, imagens e gravações, por exemplo, sem a autorização do criador. Em conclusão, tais conteúdos pirateados são consumidos consciente ou inconscientemente por preços mais acessíveis. Ainda assim, as consequências dessa prática para a sociedade são, muitas vezes ignoradas, visto que a busca pelo menor preço levando-os a adquirirem estes produtos.    Inicialmente, a pirataria é um crime, uma vez que não apresenta autorização para seu uso. Segundo o site oficina da net, a pena para aqueles que a praticam, ferindo os direitos autorais da obra é de 2 a 4 anos, e multa. Ademais, obras como filmes, gravações e imagens são vendidas na sociedade por preços altos, considerando que além do preço cobrado pelo produto em si há, em cima deste valor, os impostos e, por consequência, o valor resultante torna-se praticamente inacessível à população, visto que, em média vende-se somente uma ou duas de tais obras por mês, para a compensação de seu preço.    Desta forma, a pirataria torna-se uma consequência do alto preço cobrado pelas obras. Além disso, outros resultados podem surgir de acordo com tal prática, por exemplo, uma menor demanda em relação às vendas e locações das mesmas, levando o estabelecimento a diminuir a renda adquirida e, por essa razão, causando o fechamento deste. Por outro lado, apesar de ser um crime, para a população há um lado positivo, sendo que, não paga impostos em cima do valor do produto; “o Brasil deixou de arrecadar R$721 milhões em impostos por causa da pirataria de filmes” afirma o site g1 globo.   Em suma, a pirataria é um crime que, como qualquer outro, deve ser combatido. Portanto, é necessário que haja uma maior fiscalização e investigação por parte da Polícia Militar. Além disso, a sociedade deve mudar em relação a forma como vê este crime, sendo que tal tende a ignorar o mesmo, adquirindo estes produtos. Por fim, o Ministério da Justiça e Cidadania deve propor ao governo e aos autores das obras a diminuição do custo no mercado, para que assim a demanda aumente.