Enviada em: 27/05/2019

No século XX, o Brasil passou por um período de grande avanço tecnológico, o que facilitou o crescimento da pirataria. Nos últimos anos, o número de mercadorias piratas vem crescendo de forma desordenada. E essas práticas, afetam principalmente o lucro que seria arrecadado a partir da venda dos produtos originais e o número de pessoas que perdem seus empregos decorrentes à essas atitudes.       Em primeiro plano,  é valido ressaltar que apesar da pirataria ser qualificada como crime pelo código penal, o número desse crime cresce anualmente. Segundo o Fórum Nacional Contra a Pirataria (FNCP), os setores mais afetados são os de filmes, músicas e series, e apontam que a maioria dos brasileiros admitem já ter consumido produtos piratas. Sabe-se que, a maioria desses produtos são lançados em plataformas que são pagas mensalmente. Buscando meios de não pagar por essas sites, muitas vezes os indivíduos fazem a compra em vendedores câmelo. Tais atitudes causam impactos diretos na arrecadação de impostos no Brasil.           Em uma segunda análise, pode-se definir que a pirataria é uma das responsáveis pelos números de pessoas desempregadas atualmente. De acordo com FNCP, no ano de 2017 o Brasil perdeu cerca de 130 milhões, e isso reflete diretamente no fechamento de várias indústrias que produzem mercadorias e lojas onde esses produtos são vendidos. Segundo a socióloga Hannah Arendt, determinadas formas de criminalidade de tão repetidas tendem a se tronar comuns. Isso explica que a pessoa  ao contribuir com a compra de mercadorias piratas, não ver essa ação como crime, pois isso tornou-se um senso comum entre a sociedade.         Portante, são necessárias medidas que atenuam o impasse. Desse modo, o Estado deve investir em ações que amenizem o quadro atual, investindo na articulação de guardas municipais espalhados pelas cidades, policiais civil, militar e federal colocados especialmente em fronteiras, para impedir o transporte de mercadorias piratas. Ademais, Ministério da Educação juntamente com a direção das escolas devem articular palestras falando sobre mercadoria piratas e que sua compra é considerada crime. Dessa forma, poderão ser amenizados tais problemas que são enfrentados diariamente no Brasil.