Enviada em: 13/05/2019

Violação pela facilidade        O plágio é uma cultura presente a tempos em nossa sociedade. Quando Benjamin Holt, fundador da empresa Caterpillar, cria, em 1904, seu primeiro trator sob esteiras, de modo a adequar às necessidades geográficas, ele estava, na verdade, copiando algo que já existia. Era o material rolante já usado em veículos de áreas onde havia neve. Posto isso, esta cópia que não faz menção ao criador e visa apenas o próprio lucro é chamada de plágio ou pirataria.        Atualmente, a internet vem facilitando a atuação da pirataria: com apenas um clique o usuário tem acesso a filmes, músicas e livros sem pagar nada por isso. Essa simplicidade no acesso torna natural para os usuários, geralmente jovens, a desvalorização do autor e a prática do crime da pirataria. Esse hábito pode causar um desvio de conduta, afetando a vida social do jovem, que passa a considerar comum desfrutar do trabalho e esforço alheio para o próprio bem, o que pode formar adultos oportunistas e materialistas, que passarão tal ideal para as próximas gerações.        Ademais, os efeitos transcendem o social, afetando também o setor econômico. Todos os anos o governo deixa de arrecadar milhões de reais devido às perdas para a pirataria. Destarte, vários setores, como o artístico, tecnológico ou vestuário, deixam de lucrar, refletindo na produção e no número de desemprego. Desta forma o enfraquecimento da produção artística afeta, também, a cultura e a educação do país.       Em vista de tais consequências ocasionadas pela prática da pirataria, deve-se combater este crime de forma a evitar distúrbios em diversos setores, por meio de ações de conscientização nas escolas, durante as aulas de sociologia e/ou geografia. O  professor receberá do Ministério da Educação as diretrizes destas aulas, nas quais serão trabalhadas a criminalização da pirataria, para que seus efeitos sociais, econômicos e culturais sejam discutidos e esclarecidos.