Podendo ser chamada de crime da modernidade, a pirataria vem ganhando cada vez mais espaço no âmbito social, obtendo êxito no lucro que esta vem gerando juntamente com a falta de temor dos que a propagam quanto as consequências que este crime trás. O consume é feito principalmente pela classe mais fragilizada, vítimas de um período consumista e que vem sofrendo grandes inflações, onde, por muitas vezes a única solução é optar pelo consumo de tais produtos. Tudo isso está sendo gerado o conformismo social, "é crime, mas é o que me sustenta". Pode-se imaginar se Fabiano, personagem de Graciliano Ramos na obra Vidas Secas tivesse a oportunidade como os camelôs da modernidade de vender produtos pirateados da adidas, talvez a cachorra baleia não tivesse morrido e tão pouco utilizariam o papagaio como alimento, onde até então era a única solução para acabar com a própria fome. São roupas, calçados, músicas, filmes, livros e até mesmo remédios, onde podem trazer mais problemas pelo sou uso, que foi gerado pela falta de condições da compra do original. Seria tudo isso um reflexo de uma sociedade que vem cada dia sendo levada ao caos, pela má administração e até mesmo pelo famoso até então jeitinho brasileiro de resolver e se comportar em determinadas situações. Em análise de tais situações que levam o aumento contínuo da pirataria na sociedade, em destaque as classes mais baixas, medidas devem ser tomadas. Primeiramente o governo juntamente com redes que até então deveria obter lucro, entrar com ações que tornassem seu acesso mais viável aos menos favorecidos, começando assim o enfraquecimento da rede de crime. Porém deve haver punições, pagar por praticar tal ato é algo muito fácil aos que produzem os produtos onde trás um lucro incomparável, portanto a criação de leis que irão coloca lós na presença de regimes fechados e fianças que possam assusta lós.