O período da Revolução Industrial foi marcado por uma intensa produção e um intenso consumo, gerando modelos produtivos que são incorporados em empresas até os dias atuais, objetivando o aumento do lucro. Em consequência desse grande consumo, crimes como a pirataria passam a ser cada vez mais comuns, resultando na diminuição de empregos nas empresas e redução nos investimentos na saúde e educação. Nota-se que com o aumento da pirataria, produtos originais passam a ser cada vez menos procurados por consumidores. Esse fato pode ser relacionado com a grande diferença de preços entre os dois tipos de produtos, tendo os objetos piratas um preço mais acessível às classes da sociedade brasileira. Em consequência disso, o lucro das empresas passa a ser menor, gerando o desemprego e resultando na falência das mesmas, uma vez que, por conta do baixo consumo de seus itens, acabam não tendo o capital necessário para o pagamento de impostos fundamentais para o funcionamento de seus negócios. Como resultado, a falta de pagamento de impostos ocasiona grandes problemáticas acerca da sociedade, como a falta de investimento em áreas básicas e fundamentais da mesma, que são a saúde e a educação, visto que, o Estado não recebe o dinheiro para investir. Esse fato pode suceder no fechamento de escolas e hospitais, por conta da falta de materiais necessários para o seu funcionamento. Segundo o sociólogo Max Weber, os indivíduos dispõem de liberdade para agir e modificar a sua realidade. Portanto, sob esse viés, é indubitável que deve haver uma maior fiscalização por parte dos órgãos de segurança na entrada de produtos piratas no país, além de ter uma maior atenção na circulação de tais produtos no mercado interno brasileiro, visando a diminuição desses itens no interior do Brasil. Além disso, a mídia deve trazer ao público todas as consequências causadas pela pirataria objetivando a redução do consumo.