Enviada em: 24/05/2019

A pirataria "permitida".       A cada ano as mercadorias oriundas de indústrias midiáticas são postos em circulação, no Brasil e no mundo, com um retorno altamente lucrativo para esse setor. Entretanto, com o aumento da pirataria cria-se um "rombo" financeiro para os responsáveis legais do produto. E alguns fatores contribuem para que essa prática ocorra: a falta de investimentos em tecnologia que permite a sua circulação de forma indiscriminada e a falta de preparo por parte de órgãos responsáveis para inibir esse crime.         Os produtos do meio do entretenimento, como músicas, filmes e séries, são disponibilizados na internet sem qualquer segurança; o que se torna o alvo mais fácil para que a pirataria aconteça.            Ademas, as entidades responsáveis para inibir a disseminação de conteúdos falsificados não atuam de uma forma consistente e eficaz, pois não há uma fiscalização rotineira para se identificar os lugares em que são produzidos  e os pontos de vendas de tais produtos. Outrossim, as penas impostas aos infratores são brandas, o que permite com que essa prática se torne cada vez mais comum e "sem consequências".             Em síntese, é nítido que a falta de uma tecnologia capaz de bloquear as cópias e a ineficácias por parte de órgãos fiscalizadores é um problema. Sendo assim, deve haver uma parceria entre empresas de TI com os órgãos que supervisionam os conteúdos em circulação na internet para a criação de um software capaz de rastrear e bloquear as transferências de conteúdos originais para fontes não autorizadas. Além disso, o poder público judiciário deve impor com maior rigor penas relacionadas aos participantes desse ato  juntamente com a intensificação das fiscalizações para desmantelar centros produtores e pontos de comércio de produtos ilegais . Assim resolvendo o tema negligenciado a anos: a pirataria.