Enviada em: 18/05/2019

É natural do ser humano sempre procurar o caminho mais fácil e rápido para resolver seus problemas, principalmente quando se envolve dinheiro. Com isso surgiu a pirataria, na qual produtos falsificados são vendidos a preços mais baixos que o normal. No entanto, de acordo com a legislação, a pirataria torna-se crime por violar os direitos do autor ou do fabricante. Além disso, deve-se destacar as consequências dessa transgressão para a sociedade, como o desemprego e os danos na economia.              Deve-se citar, a princípio, o desemprego que pode ser gerado pela ação de piratear produtos. Muitas famílias com renda baixa recorrem a camelôs ou outros comerciantes piratas para adquirirem o que desejam. Assim, contribuem - mesmo que inconscientes - com o ciclo criminal, posto que a entrada dessas mercadorias no país é ilegal, além de prejudicar lojistas que muitas vezes, perdem a venda de suas peças originais. Sendo assim, essa atitude pode causar o desemprego de trabalhadores legais da sociedade.           É necessário citar, ainda, que a venda ilegal causa danos á economia do país e à sociedade. Com o possível desemprego de muitos lojistas, consequentemente o governo diminui o arrecadamento de impostos pagos pelos trabalhadores legais, visto que os camelôs e vendedores livres não pagam a taxa. Essas contribuições poderiam - e deveriam - ser usadas em investimentos para a melhoria da vida social, como saúde, educação, mais moradias populares, lazer, melhoria nos alimentos, dentre outros. Logo, os maiores prejudicados com essa criminalidade são os próprios cidadãos que deixam de possuir, em muitos casos, o cuidado básico esperado de um governo.          A pirataria pode, portanto, gerar muitas consequências econômicas e sociais em um país. Por esse motivo, cabe ao indivíduo o autopoliciamento quando se trata da compra de objetos falsificados, não sendo levado pelo preço mas considerando a qualidade, a fim de evitar a contribuição com esse crime. Além disso, cabe aos governos, por meio da mídia, maior divulgação de conteúdos que informem à população sobre os perigos e decorrências da compra ilegal; por meio do artigo constitucional que incrimina esse ato, a publicidade pode esclarecer os possíveis resultados para o vendedor e seu comprador. É de responsabilidade do governo, ainda, a extinção desse tipo de venda, fiscalizando intensamente as fronteiras com policiais devidamente armados para evitar a entrada de mercadorias ilícitas no país e, assim, acabar com o comércio pirata.