Enviada em: 20/05/2019

A redação é sobre o tema: "Impactos da escassez da água no século XXI", já enviei 1,decidi REFAZER.       A Revolução Neolítica, entre os séculos XXX e X a.C, possibilitou o surgimento de sociedades hidráulicas, como a Egípcia e a Mesopotâmica, que tiveram sua fundação determinada por recursos hídricos. Contudo, de acordo com Jared Diamond - em seu livro "Colapso" - , a escassez de água propiciou o fim de determinadas civilizações, como os Maias no México. Dessa forma, o consumo exacerbado e a poluição aquática fomentam os impactos da carência desse recurso natural. Fatos como esses demonstram a ineficiência ou inexistência de políticas públicas voltadas ao tema e evidenciam a necessidade de se discutir acerca da problemática em questão.        É importante pontuar, de início, que o dispêndio acentuado da população eleva a pouquidade hídrica no século XXI. Nesse sentido, o geógrafo Tony Allan, por meio do conceito de "Água Virtual" - quantidade de água utilizada, de forma direta ou indireta, na fabricação de um bem ou serviço -, permite inferir, por exemplo, que são gastos, em média, 30.000 litros de água na fabricação de um par de roupa. Dessas forma, níveis elevados de consumo podem exaurir esse bem natural. Outrossim, "em tempos líquidos, no qual nada é feito para durar", como afirma o filósofo Bauman, o corpo social mantém uma constante busca por novas aquisições e anseios, o que evidencia o consumismo elevado.       Ainda, é importante pontuar que a contaminação aquática decresce a oferta desse recurso em condições favoráveis ao consumo direto ou mediante tratamento básico. Dessarte, os agricultores, ao utilizar excessivamente agrotóxicos e substâncias químicas afins para subir a produtividade, criam condições para que, durante as chuvas, o processo de lixiviação arraste o excedente desses produtos tóxicos para corpos hídricos. Destarte, o filósofo Aristóteles, por meio da concepção da ideia de "Justa medida", demonstra que uma ação virtuosa deve possuir um meio termo entre o excesso e a falta. Desse modo, o produtor, apesar de ter a incumbência de uma produção elevada, precisa dosar os insumos a fim de não prejudicar o meio ambiente, sobretudo, para as gerações subsequentes.       Por tudo isso, faz-se necessário que haja uma mobilização da sociedade com vistas a diminuir os problemas relacionados ao tema. Para tanto, o governo deve promover a difusão de ideais sobre o consumo consciente, por intermédio da inserção de propagandas, em canais abertos de TV, que relacionem o montante hídrico gasto na fabricação de produtos, para tornar as pessoas argutas quanto à escassez de água. Ademais, a Vigilância Sanitária deve promover maior controle sobre o uso de agrotóxicos no campo, por meio do envio frequente de funcionários a regiões produtoras para aferir níveis dessas toxinas, estabelecimento de multas para excesso, a fim de evitar a contaminação hídrica.