Enviada em: 25/05/2019

A pirataria é algo extremamente comum no Brasil, tendo em vista que está exposta nas mais variadas formas no cotidiano. Através da internet, compras nos centros da cidade, ela se instaura na sociedade e afortunadamente é tratada com muita normalidade. Os efeitos são devastadores: empresas perdem milhões. Entretanto, será que a culpa poderia ser atribuída apenas aos consumidores?                                            Já houveram grandes escândalos envolvendo pirataria, como no caso da MegafilmesHD, um site no qual era possível acessar diversos filmes piratas, e que foi desativado. Certamente distribuidoras de filme como essa trazem vários prejuízos para fornecedores de filmes que são autorizados por lei. Além disso, as pessoas que usufruem desses serviços não contribuem para que os esforços e gastos no produto feitos pelo autor ou a empresa sejam recompensados.         Esses sites precisam de renda para se manterem ativos, então utilizam as propagandas para esse fim, que muitas vezes estão permeadas de vírus, fazendo, portanto, com que as pessoas não somente violem o Código Penal, no Art. 184, que fala sobre a violação dos direitos do autor e os que lhe são conexos, mas ainda tenham suas máquinas prejudicadas. No entanto a responsabilidade não pode ser dirigida apenas a um grupo. Sabe-se que o brasileiro precisa pagar diversas taxas de impostos, que já vêm acrescentadas em quaisquer negociações que venha a realizar. Sendo assim, os preços são muito altos. Nem todos os indivíduos conseguem pagar mensalidades, como é o caso da Netflix, plataforma de filmes, séries e podcasts, entretanto isso não deve ser um incentivo à pirataria, mas que essas empresas vejam a diminuição de preços como uma possibilidade de combatê-la.  Ademais, deve-se ter um reforço da fiscalização por parte da Polícia Militar em locais principalmente com grande circulação de pessoas, como são os casos dos centros da cidade, que a venda pirata acontece regularmente.