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Enviada em: 25/05/2019

O elo abstrato entre pirataria e a periculosidade daqueles que amamos              Para Pablo Neruda, poeta chileno, "você é livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro de suas consequências". Entretanto aqueles que optam pela pirataria de quaisquer produtos, compactuam indiretamente com o crime organizado e ainda por cima colocam em risco a saúde e vida de seus entes queridos, além destes se auto prejudicarem.             Segundo dados da OCDE – Organização para cooperação e o desenvolvimento econômico – a China é o principal país fabricante de tais mercadorias que trazem insegurança a população mundial, sendo o Brasil um dos cinco principais consumidores destas peças. Além de que há um movimento ilegal de mais de 416 bilhões de dólares entre as relações internacionais criminosas que financiam este contrabando, causando a perda de arrecadação de impostos. Só em nosso território, é estipulado que o déficit seja de 146 bilhões de reais. O retorno do capital citado à cima traz maiores problemas para nossa sociedade, uma vez que, essa quantia vai para uma organização de comércio ilícito que financia a compra e venda de drogas e armas nas principais comunidades brasileiras.             De forma previsível é capaz de se afirmar que a compra destes artefatos são uma ameaça. Ainda como se não bastasse, estão fora das normas técnicas brasileira, não possuem garantia de qualidade e apresentam uma margem de risco intangível a danos na saúde do consumidor. De acordo com pesquisas do jornal ESTADÃO, pessoas que compram brinquedos ilegais, vestuários, peças de carros, medicamentos, cigarros e bebidas, acabam por receber algo que pode conter substâncias cancerígenas e tóxicas, com produtos químicos em teores elevados que muitas vezes podem levar ao surgimento de doenças como a hepatite, botulismo, reações alérgicas e em casos de vestuário, como óculos de sol, trazem inúmeros prejuízos a sua retina.            A venda de produtos ilegais (falsificados, piratas, contrabandeados e outros) é um fato generalizado que deve ser combatido pela sociedade e autoridades competentes. Para isto se faz necessário que haja conciliações entre o Ministério da Justiça e o Conselho Nacional de Combate à Pirataria, junto à alfandega brasileira que reforcem as medidas de punições como consequência a quem opta por este caminho. Além de criações de campanhas junto aos agentes federais que mostrem o impacto das compras ilegais e o financiamento abstrato do crime organizado, para que a sociedade se junte e evite consumir os artigos vendidos.