A primeira universidade no Brasil surgiu em 1912 muito atrasada em relação aos países vizinhos que tiveram suas primeiras universidades ainda na época em que eram colônias. O acesso a esses centros educadores sempre foi elitizado e só houve mudanças muito recentemente, no governo Lula através de programas como Prouni e Fies.Infelizmente, mesmo com programas que facilitam o acesso ao ensino superior muitas pessoas não conseguem se formar devido a diversos fatores como a falta de base escolar e a falta de recursos financeiros. Enfim,é necessário que medidas sejam tomadas pelo Estado em conjunto com a sociedade civil. Um estudo realizado pelo Instituto de Psicologia da USP mostrou que estudantes de escolas públicas que conseguem ingressar numa universidade privada apresentam dificuldades de se manter no curso. Em primeiro lugar,os novos universitários não trazem uma base escolar que seja suficiente para o prosseguimento com o curso que escolheram.É importante salientar, que essa falta se deve não só ao descaso do Estado pela educação, como também o descaso pelo aluno que muitas vezes vai a escola sem interesse algum pelo conhecimento. Logo se faz necessário uma mudança de postura do Estado e dos estudantes em relação a educação. Em segundo lugar, muitos alunos precisam trabalhar para se manter ou ajudar em casa e como consequência, não sobra tempo para estudar com mais empenho os assuntos exigidos pelo curso. Outro ponto relevante é que muitos estudam como bolsistas em instituições privadas e precisam pagar um valor de mensalidade e se o valor aumenta e não há forma de pagar abandonam o curso. Diante disso é crucial que o Estado acompanhe com mais atenção os estudantes que se encaixam nesse item. Em suma, urge-se que a Sociedade civil e os governos municipais, estaduais e federais trabalhem em conjunto para amenizar esse quadro.A priori, o poder público deve melhorar a qualidade da educação básica através da capacitação de professores e da transformação do ambiente escolar tornando-o mais atrativo e estimulante para os alunos e professores. Ademais, a sociedade civil na figura dos pais, também devem incentivar de forma sucinta o êxito de seus filhos nas atividades escolares de forma que o estudo não seja visto como tedioso e desnecessário. Por fim, o governo federal deve fazer acordo com empresas que empregam alunos bolsistas para que estes tenhão o tempo de serviço dimunuido em 2 horas para assim poderem dedicar-se aos estudos de forma concisa.