Enviada em: 21/09/2017

As primeiras universidades que se tem notícias foram criadas pela Igreja Católica na Europa, entre os séculos XII e XIII. Naquela época, o conhecimento era privilégio para poucos e apenas quem podia pagar se associava a outros interessados para contratar um professor sobre algum dos temas das chamadas “essências universais”. Atualmente, o Brasil tem diversas universidades públicas, além de bolsas financiamentos para as particulares, dando oportunidades para os brasileiros que sonham com ensino superior. No entanto, as dificuldades da formação universitária no país persistem por diversas facetas.    Há o investimento do governo em opções como o Sisu, Prouni e o Fies que oferecem bolsas de estudos não só nas universidades públicas, mas também, nas privadas. Contudo, e ensino superior ainda é elitista e dessa forma as camadas populares ao entrarem na universidade sofrem com a questão financeira em que apenas a bolsa não é suficiente para comprar, por exemplo, livros e materiais necessários. Outrossim, eles, por muitas vezes, não conseguem completar o curso já que em muitas escolas o ensino básico oferecido é de baixo conteúdo educacional, de auto-conhecimento e preparatório no mercado de trabalho.   Segundo o filosofo Immanuel Kant, "o ser humano é aquilo que a educação faz dele". No entanto, apesar de que houve mudanças na base comum curricular, não dá autonomia para o professor poder trabalhar, de forma dinâmica e elaborada, o que é pedido. Ademais, não há registros de projetos de auto-conhecimento para os alunos, sobretudo os do ensino médio, para terem consciência de quem são para, por fim, encaixar-se a alguma área e mercado de trabalho. A fim de termos mais brasileiros graduados, precisamos desde o início formar uma base para adequada para que a educação do individuo seja qualificada para adquirir o emprego desejado.   Desse modo, é imprescindível que o governo, as universidades e as escolas trabalhem em conjunto para amenizar as dificuldades da formação acadêmica. Esta faria projetos para alunos com apoio pedagógico e psicológico para o auto-conhecimento, com testes vocacionais, apresentações das profissões com os próprios acadêmicos. As universidades dariam bolsas, dando emprego para os universitários além de uma quantidade de renda para que possam se manter no curso. O governo investiria ainda mais nos financiamentos e bolsas, fazendo propagandas em rádios, televisões, internet, chamando a atenção para aqueles que procuram mais conhecimento. As oportunidades sempre aparecem para aqueles que buscam.