Enviada em: 12/06/2018

Comumente nas escolas do Brasil existem alunos que por não conseguirem absorver alguma disciplina ou não terem um desempenho escolar de qualidade, serem apelidados de "burro". Porém, o que parece ser algo cultural, pode significar a presença dos distúrbios de aprendizagem na criança, e que se descoberto e acompanhado poderá modificar o quadro apresentado. No entanto, a falta de divulgação desses distúrbios de aprendizagem para os pais da criança, em consonância com o mínimo investimento dos setores de educação na capacitação de profissionais, fazem com que o problema persista.     Na maioria desses casos os pais não sabem identificar o problema do filho que possui baixo rendimento escolar, visto que os tipos de transtornos como dislexia e Transtorno do Déficit de Atenção (TDA), são pouco vinculados ou apresentados a esses pais. Devido a falta de investimento em campanhas publicitárias e pouco acompanhamento, ou nenhum, de psicólogos nos sistemas públicos de saúde para que assim pudesse explicar a situação das crianças que sofrem dos problemas supracitados.     Outro fator importante, é o investimento por parte do Ministério da Educação e Cultura que deveria ser maior nas escolas, em especial nos profissionais de educação adequados e mais capacitados, para que a gestão educacional dessas crianças pudesse ser mais elaborada e específica. Atendendo aos fatores intrínsecos do aluno de maneira que os transtornos de aprendizagem não fossem identificados como uma simples "falta de interesse".  É necessário, portanto, a implementação por parte do Governo Federal e Ministério da Educação e de Saúde, campanhas publicitárias direcionadas aos transtornos de aprendizagem, afim de que se torne conhecido diante da sociedade, em especial dos pais. Também é imprescindível que existam cursos voltados aos professores para educação especial de crianças, dessa forma esses alunos que hoje chamados de "burro" sentiriam que não há barreiras para sua educação, quando há interesse em investir nela.