Enviada em: 14/06/2018

Em Esparta,antiga pólis grega, as crianças recém-nascidas com deficiência eram descartadas e jogadas do alto de um monte chamado Taigeto. Hodiernamente, os autistas também são rejeitados, pois esses indivíduos encontram barreiras para um desenvolvimento cognitivo adequado no âmbito escolar. Essa problemática ocorre  devido à desqualificação de profissionais da educação e ao preconceito de alunos para com esses deficientes. Dessa forma, faz-se necessário desenvolver discussões que abordem a temática e visem uma solução.       Primeiramente, professores da educação especial são despreparados para lidar com o ensino de autistas. Nesse sentido, a falta de materiais e a formação acadêmica insuficiente apresentam-se com uma das causas dessa desqualificação. Para corroborar com isso, de acordo com o Instituto Paulo Montenegro(IPM), 16% dos profissionais escolares no Brasil tem alto nível de alfabetismo. Sendo assim, medidas corretivas precisam ser implementadas em busca de um ensino de qualidade.      Além disso, os autistas sofrem com a discriminação por serem diferentes dos outros alunos. Nessa perspectiva, algumas comorbidades, como por exemplo o grito, não olhar nos olhos, atreladas a essa doença, são taxadas como estranhas por outros estudantes. Outrossim, essa situação de repulsa ao dessemelhante é histórica, pois segundo o físico Albert Einstein, é mais fácil quebrar um átomo do que um preconceito.         É evidente, portanto, que a vida escolar de um indivíduo autista é cheia de percalços. Logo, torna-se imperativo que o Ministério da Educação promova palestras educativas para professores e pais de alunos com psicólogos, psicopedagogos e médicos. Esse evento deve objetivar uma melhor instrução  sobre as dificuldades enfrentadas pelos deficientes e como entender o mundo deles para só então melhorar a convivência e o tratamento. Por fim, a mídia deve divulgar esse projeto nas redes sociais para conscientizar a população  sobre a necessidade de mudança no comportamento. Pois, só assim construir-se-á uma sociedade mais justa.