Enviada em: 10/07/2018

Se Rousseau, em o "homem nasce livre mas por toda parte encontra-se acorrentado", reconheceu que cada pessoa possui diversas dificuldades que as particularizam, para os governantes diferente não poderia ser. Desse modo, nos tempos hodiernos, a sociedade encontra-se segregada pelos governantes seja por etnia, classes ou grau de escolaridade, que somando as faltas de incentivos e apoio desses, resultam na falha da formação de um país igualitário. Com isso, a dificuldade de aprendizagem em crianças no Brasil tornou-se mais uma forma de corrente presa aos indivíduos promovendo a exclusão social.  Seguinte ao Ministério da Educação, distúrbios como: Dislexia e Transtorno do Déficit de Atenção afetam 40% das crianças brasileiras. Além disso, essas disfunções só conseguem ser diagnosticadas após o ingresso escolar e, mesmo assim, seus resultados constam inconclusivos. Outrossim, a alta demanda de pessoas com essas dificuldades não é combatível com os números de profissionais e instituições de ensino especializadas para acolher tais diferenciações. Evidencia-se, então, os processos que interligados a formação estudantil de crianças com distúrbios no aprendizado remetem a diversos empasses.    Com esses fatores, a integração destes acaba sendo prejudicada decorrente ao reconhecimento tardio, a falta de um conhecimento preciso e do suporte necessário para fornecer. Sendo assim, a taxa apresentada pelo INEP é que 15% dos indivíduos que ingressaram em redes públicas ou privadas apresentando algum tipo de distúrbio concluam o ensino completo. Isso mostra que para essa taxa diminuir e o país almejar uma sociedade igual para todos é preciso de uma intervenção estatal e um auxílio familiar em prol da geração presente e futura brasileira.   Diante do exposto, portanto, é notória a necessidade da implementação de campanhas a nível nacional que visem despertar a importância da inclusão social das crianças que possuem dificuldades no aprendizado através da mídia que possui grande influência sob a população. Cabe ainda ao Governo brasileiro executar tais medidas financiando programas que busquem a ampliação de profissionais nas áreas especializadas assim como as escolas fornecendo um suporte adequado. Por conseguinte, a sociedade estará enfrentando as dificuldades que pessoas especiais sofrem, promovendo também um passo a mais para o caminho de uma sociedade igualitária.