Enviada em: 07/08/2018

De forma igualitária.        Na Antiguidade, as escolas de Platão foram consideradas uma das primeiras instituições educadoras na história da humanidade. É indubitável, desse modo, que a educação é de suma importância para o desenvolvimento do raciocínio dos indivíduos. No entanto, no Brasil, podemos perceber a necessidade de combater as dificuldades das crianças com distúrbios de aprendizagem de se inserirem nas escolas, seja pela ausência de atendimento individualizado aos alunos, seja pela falta de percepção dos pais.         Antes de tudo, é importante salientar que a inexistência de atendimento individual é um dos principais catalisadores dessa problemática, uma vez que, segundo a pesquisa realizada pela Escola Municipal Conselheiro Lafaiete, em 2018, o fator supracitado corresponde a 27% das maiores dificuldades para a alfabetização dos educandos. Como resultado, os alunos ficam marginalizados dentro das instituições de ensino, já que, ainda que o problema seja notado, não há apoio de especialistas que estejam à disposição de ajudá-los e, desse jeito, tornam inerciais as resoluções desses impasses.         Outrossim, a atenção dos responsáveis também é de extrema importância para o fim desse problema. Nesse sentido, é observado que a desinformação e carência de empenho dos pais potencializam, consequentemente, a estagnação desses imbróglios. A saber, de acordo com Muriela Massucato, psicopedagoga, é imprescindível que os tutores legais dos menores tenham atenção, sobretudo, no comportamento dos pequenos, a fim de detectar algum tipo de distúrbio. Então, fica visível que a solução dessas adversidades não cabe somente aos centros educadores.         Tornam-se evidente, portanto, que as dificuldades supratranscritas devem ser solucionadas imediatamente. Diante disso, em parceria com as diretorias de ensino, o Ministério da Educação (MEC), por intermédio de verbas recolhidas dos impostos, deve promover o inserimento de especialistas em saúde mental nas escolas, com a finalidade de corrigirem a privação de atendimento diferenciado desses alunos. Por sua vez, os pais, com o intuito de agregarem conhecimento com o fito de se atentarem no desenvolvimento da aprendizagem dos filhos, finalmente, devem procurar assistência com profissionais da saúde, a fim de resolver a questão da ausência de amparo. Quem sabe, assim, de fato, supriremos de forma igualitária a atenção de todos.