O aluno com limitações na aprendizagem por muitos anos foi excluído pela sociedade, taxado como preguiçoso, desinteressado e burro, essa forma agressiva acaba minimizando o problema da inclusão desses indivíduos, que há muito tempo já existe, e hoje é tratada comumente como bullying dentro das escolas, mas está longe de ser resolvido se continuar se persistindo nos mesmos métodos que por muitas vezes se mostraram ineficientes. Não é apenas a dificuldade cognitiva que muitos alunos apresentam, são excluídos em sala de aula, por não possuírem o mesmo desempenho aos demais alunos, onde não têm o acompanhamento necessário, e acabam sendo considerados incômodos aos demais. Aos pais que não aceitam o problema, o isolamento começa dentro do circulo familiar, e vai se desenvolvendo de forma gradual, assim, as crianças podem vir a desenvolver outros distúrbios psicológicos, ano após ano esse indivíduo se encontrará em situações cada vez piores, principalmente no quesito do desempenho escolar, e seus relacionamentos interpessoais estarão comprometidos também. A ignorância ainda é o que mais prejudica o tratamento dos indivíduos com distúrbios de aprendizagem, estes possuem seu tempo de absorver o conteúdo, precisam de um ensino com uma metodologia onde esse fato seja aproveitado, o que a Metodologia Tradicional, mais comum nas escolas brasileiras, acabam não amparando, já que buscam resultados de exatidão, voltados mais as notas, não tendo muito contato com o aluno e nem as sus limitações, o aluno absorve a matéria e depois é avaliado por meio de provas, e aqueles que apresentam déficits serão punidos com notas baixas. Alterações na metodologia de ensino, com o intuito de facilitar a aprendizagem, e tornar menos seletivo, precisam ser exigidas das redes de ensino. As escolas adeptas à Metodologia Tradicional de ensino devem ser obrigadas a possuírem acompanhamento, conforme está prescrito na constituição, que prevê a inclusão ao aluno com dificuldade com uma atenção maior voltada à ele. Metologias como a Freiriana, a Montessoriana e a Construtivista são mais eficazes para lidar com alunos que necessitam de uma maior atenção, onde o professor guiará o aluno que buscará o autoconhecimento, podendo assim aproveitar melhorar a aprendizagem e aproveitar os campos que apresentam mais facilidade. Os alunos com TDAH, autismo, dislexia, e demais distúrbios de aprendizagem possuem inteligência igual, ou muitas vezes até superior, aos demais. Se deve buscar a partir de meios de comunicação levar essa informação à população, para que possa entender e respeitar, evitando assim que eles sejam isolados, de certo o investimento em pesquisas para que o diagnóstico precoce ocorra deve ser priorizado, já que quanto antes se inicia o tratamento correto melhor será a vida do indivíduo.