A Maiêutica de Sócrates possibilitou revelar que todos são dotados pela capacidade de conhecer. Porém, o que só foi considerado a aprtir de 1980 é a possibilidade de se manifestar dificuldades para aprender, como o autismo, a síndrome de down e o TDA (Transtorno de Déficit de Atenção), os quais comprometem no desenvolvimento escolar de quem os possui. Aliás, a indolência, por parte da família e da escola, é o obstáculo o qual auxilia no agravamento dos distúrbios de aprendizagem dessas crianças. Uma vez que o sociólogo Anthony Giddens colocou que a primeira instituição educacional é a família, ela é indispensável às crianças. Entretanto, segundo a Escola Municipal Conselheiro Lafaiate (EMC), 33% das maiores resistências para a aprendizagem de crianças com TDA é a ausência da atenção dos pais à elas. E é justamente o acompanhamento familiar que pode auxiliar na detecção precoce de um distúrbio na leitura ou na escrita de uma criança, pois ele vem desde o nascimento, conforme a Associação Brasileira de Dislexia. Outrossim, é a importância da instituição secundária da criança que, muitas vezes, é a escola, conforme Giddens. Aliás, o 8º artigo da Câmara de Educação Básica declara o dever de os colégios disporem flexibilidade nos métodos de ensino, a avaliação de desenvolvimento dos alunos e o apoio pedagógico especializado àqueles com necessidades especiais para o aprendizado. No entanto, a outra maior carência daquele com TDA é a capacitação dos professores, na estimativa da EMC. Isso posto, portanto, conclui-se que há necessidade de uma maior colaboração familiar e escolar perante aqueles com distúrbios de aprendizagem. Para tal, os governos municipais devem melhorar essa relação entre pais e professores com essas crianças por meio da inclusão escolar de palestras informacionais dessas dificuldades de aprendizagem, e como detectá-las, cursos de qualificação pedagógica aos profissionais escolares e métodos de ensino variados nas grades escolares. Dessa forma, tem-se a possibilidade de efetivar a Maiêutca socrática.