Enviada em: 14/10/2018

Um dos maiores problemas sociais brasileiros está no sistema educacional. Porém, ao falar sobre a necessidade de acolhimento de alunos com déficit de aprendizagem, esse cenário torna-se mais crítico. Ainda que o acesso à educação com profissionais especializados seja garantido por lei, isso de fato não acontece, especialmente nas instituições públicas de ensino. Há também o diagnóstico tardio e inconclusivo desses alunos, dificultando a elaboração de um programa de ensino.    Mesmo com a contratação de educadores especializados em educação especial, nos concursos dos últimos anos, a quantidade de profissionais é insuficiente e por isso, os alunos não recebem o acompanhamento necessário. Isso porque, entre eles, são encontradas diversas especificidades concomitantes. Há dificuldades da fala, audição, concentração, hiperatividade, ou mesmo alunos com inteligência acima da média, que da mesma maneira, distanciam-se dos demais no processo de aprendizagem.    Entretanto, um segundo agravante é o diagnóstico tardio e inconclusivo de cada indivíduo, comprometendo sua evolução, pois se realizado até os 3 anos de idade, possibilita um planejamento adequado, tanto de pais quanto de professores. Contudo, os serviços de saúde, especialmente os públicos não possuem ferramentas, psicólogos ou médicos para essa análise. Outro agravante está na falta de conhecimento da população em geral, e que por isso não identifica nos mais jovens sinais claros de distúrbios de comportamento ou aprendizado.    Portanto, para tratar tal fato é imprescindível que o governo federal implante programas de avaliação cognitiva obrigatórios e gratuitos em postos de saúde e escolas para mapear possíveis déficits em crianças de 1 a 5 anos de idade. No entanto, é de suma importância a contratação de profissionais especializados em educação especial em número suficiente para elaborar e acompanhar planos pedagógicos individuais para cada educando, a fim de integrá-los à escola e mais tarde à sociedade.