Enviada em: 25/03/2019

Sabe-se muito bem que não há "métodos infalíveis" de estudo. Nem alguma fórmula que pode-se aplicar a todos e que terá efetivamente sucesso em todos.E sempre há pessoas que não se encaixam nos métodos de aprendizagem em que a média se identifica, pois demandam uma atenção e um suporte especial específico para os seus casos. E infelizmente, não é fácil de encontrar escolas capacitadas e preparadas para oferecer a esses alunos, o apoio necessário.   Pessoas que carregam consigo distúrbios de aprendizagem como o transtorno de déficit de atenção e hiperatividade, ou a dislexia, entre outros, em muitos casos acabam demorando para ter o diagnóstico já que passaram as suas vidas inteiras sem nunca ouvir falar de tais problemas. É notório o descaso e negligência para com essas pessoas porque muitas vezes são taxadas de "preguiçosas", "sem vergonha na cara" e etc, quando na verdade a situação é muito mais complexa e exige um acompanhamento profissional.     E por muitas vezes não chega até a pessoa com tais dificuldades porque não lhe é dada a oportunidade de se conhecer. Ela não entende o porque de tanta dificuldade em ler algum texto ou de prestar atenção na tarefa de matemática. Os pais não compreendem o que o filho tem que passar e assim, sobra a escola dar-lhe algum apoio, mas por muitas vezes por falta de estruturas, o máximo que a escola pode fazer é cobrar o motivo de tantas notas baixas.   Ademais, como é previsto em lei tais pessoas têm seus direitos garantidos para aprender da melhor forma que lhe adaptasse e perante isso, é necessário a atuação mútua dos pais com as escolas para entender mais como é o comportamento dos filhos sem ser no ambiente domiciliar. Para isso, o colégio poderia promover encontros mensais com os pais dando ênfase naqueles alunos que são considerados mais "problemáticas". Em paralelo, o Ministério da educação poderia oferecer palestras tratando sobre o assunto para um melhor compartilhamento de informações.