Enviada em: 26/05/2019

Por mais que a lei cite que as escolas da rede regular de ensino são obrigadas a terem serviço de pedagogia para inserção de pessoas com dificuldades de aprendizagem, a sua grande maioria não convém com o cuidado necessário para com essas crianças/adolescentes, promovendo dificuldades e acarretando problemas muito superiores aos educacionais.       A Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996, artigo oitavo, cita a necessidade da flexibilização e adaptação de metodologia de ensino, sem que a frequência em aula seja afetada, para crianças que apresentem necessidades educacionais especiais, bem como TDA (Transtorno de Déficit de Atenção), TDAH (último transtorno citado, porém com o acréscimo de hiperatividade) e dislexia, os transtornos "mais comuns". Portadores dessas doenças, e de outras variadas, não dependem apenas do apoio do corpo docente, mas também do discente, por meio da inclusão em sala de aula e nos ambientes escolares. Ou seja, a aprendizagem de um, por mais que debilitada, precisa do auxílio de um grupo de pessoas.       A falta de preparo dos profissionais para lidar com essas situações acaba tornando-se um efeito dominó: uma vez que o aluno não aprende e pede para o professor repetir, pode acabar atrasando a aula e repercutir mal com algum outro aluno (não portador desses transtornos), que por vez vai reclamar e não resulta em nada, pois essa lacuna de profissionalidade impede que tome-se uma resposta imediata e passam-se "panos quentes" por esses acontecimentos. A inserção dessas crianças com distúrbios não é apenas prejudicada na questão da retenção de conteúdo, mas também no convívio social com seus colegas/amigos. Mesmo que tal distúrbio não seja muito perceptível, acaba por afetar todo o meio escolar do estudante.       Pode-se concluir que a inserção de estudantes com necessidades especiais pode ser um recurso obrigatório por lei, bem como a profissionalização da instituição e do corpo docente, mas é fato que essa incorporação não é bem feita, muito menos lidada de forma correta, o que acaba por arrefecer o estudante que sofre com isso.