Enviada em: 27/05/2019

É fato que uma grande quantidade de pesquisas tem sido feitas na área do ensino, e uma das questões mais abordadas se trata da inclusão de alunos com distúrbios de aprendizagem, mais especificamente no início da vida escolar. No Brasil, a aparição deste assunto trouxe consigo algumas questões, Os educadores estão aptos a lidar com educandos portadores de distúrbios de aprendizagem? E como facilitar a acessibilidade e inclusão no ensino destes alunos?       Certamente há uma grande quantidade de crianças com dificuldades de aprendizagem, A Associação Brasileira de Psicopedagogia (ABPp) afirmou em 2014 que os distúrbios de aprendizagem atingem cerca de 5% da população escolar. Porém, há um número muito baixo de instituições e professores aptos à lidar com este tipo de aluno, o que faz com que o aprendizado que já é difícil, se torne também frustrante.       Surpreendentemente o Brasil é um dos países que mais investe em educação, A Secretaria do Tesouro Nacional indica que 6% do Produto Interno Bruto é gasto por ano em educação pública, contudo, o Brasil sempre é posto como um dos últimos colocados em educação pública nos rankings mundiais. Isso se da em virtude do mal uso do grande investimento na educação pública.       Desse modo, é necessário que haja a especialização nas escolas para atender à necessidade dos alunos portadores de distúrbios de aprendizagem, fazendo com que o alto investimento na educação seja bem aproveitado.        Afim de atender as necessidades aqui apontadas, cabe ao Ministério da Educação em conjunto ao Conselho Nacional de Educação, reunir profissionais na área da pedagogia inclusiva para direcionar a verba investida na educação, criando programas para facilitar o aprendizado de alunos com distúrbios e contratando profissionais capacitados a ensinar estes educandos.