Enviada em: 12/06/2019

É notório que o processo de inclusão de crianças com distúrbios, deficiências físicas e mentais é extremamente complexo. Dentre tantos fatores temos, a falta de estrutura das escolas, despreparo dos professores e  pais, diagnósticos tardios, entre outros.        É de conhecimento público, o vigor de leis que determinam a recepção, respaldo e inclusão destas crianças em escolas regulares de ensino, porém, a grande maioria das instituições não foram preparadas para tal ação. Melhor dizendo, têm-se um corpo docente e demais funcionários descapacitados, pais perdidos e alguns desinteressados, e por fim, as crianças em meio a esta anarquia. Convivendo com o badalar da dúvida: preguiça ou distúrbio.      Somente após anos problemáticos é que esta criança enfim, recebe o diagnóstico. Muitos já inferiorizados, envergonhados, desacreditados de si, partem ou para auto reclusão ou para agressividade.      Diante disso, algumas medidas e procedimentos podem melhorar e muito este cenário. Inicialmente, o diálogo entre pais e professores, que é essencial, tanto para desenvolver um trabalho em equipe como para agilizar o diagnóstico. A escola se inteirar sobre o que realmente é cada distúrbio, como agir, gatilhos positivos e negativos dessas crianças e compartilhar com os demais funcionários de todas as áreas da escola, para que todos falem e sigam a mesma linha. Desta forma o destino será uma efetiva inclusão e não uma exclusão assistida como tem sido.