Enviada em: 14/07/2019

Promulgada pela ONU em 1948, a Declaração Universal dos Direitos Humanos garante a todos os indivíduos o direito à educação e ao bem-estar social. Conquanto, os desafios entrelaçados à aprendizagem de crianças com distúrbios impossibilitam que essa parcela da população desfrute desse direito universal na prática. Nesse perspectiva, esses desafios devem ser superados de imediato para que uma sociedade integrada seja alcançada.              A educação é o fator principal para o desenvolvimento do país. Hodiernamente, ocupando a nona posição na economia mundial, seria racional acreditar que o Brasil possui um sistema público de ensino suficiente e inclusivo. Contudo, a realidade é justamente o oposto e o resultado desse contraste é claramente refletido na falta de políticas públicas. De acordo com o Ministério da saúde, ocorreu um aumento de 3% a 6% de pessoas com o distúrbio TDAH (Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade). Diante desse exposto, é inadmissível a sociedade aceitar as negligências do governo que ainda se encontram abrangente.         Faz-se mister, ainda, salientar a falta de informação dos indivíduos como impulsionador do problema, pois a grande maioria retrata como falta de atenção ou desinteresse. Segundo Zygmunt Bauman, sociólogo polonês, a falta de solidez nas relações sociais, políticas e econômicas é a característica da ''modernidade líquida'' vivida no século XXI. Diante de tal contexto, é necessário que essa população se mantenha informada e desfrutada dos direitos ligados à educação dos mesmos.                Infere-se, portanto, que ainda há entraves para garantir a solidificação de políticas que visem à construção de um mundo melhor. O governo necessita cobrar postura aderente à educação, uma modificação nos programas sociais e nos meios midiáticos para a informação devida a toda população com palestras, anexos e divulgação da necessidade da inclusão dessa pessoas junto com o Ministério da Educação, prefeituras e oficinas culturais voltadas para esse tema que não é tão discutido, para que ocorra uma estimulação nos dados para pessoas que recebem aprendizado especial. Dessa forma, o Brasil poderia superar esse desafios a partir dessas ações que são primordiais, e espera-se também, uma melhoria das condições sociais e políticas desse grupo.