Enviada em: 07/05/2018

Para o sociólogo Émile Durkheim, a sociedade é instituída pela coletividade, logo, todos dependem de relações interpessoais. Desse modo, para que essa ideologia seja racional e igualitária, é necessário que todos os direitos dos cidadãos sejam garantidos. Todavia, nos países, sobretudo no Brasil, isso não ocorre, haja vista que, os refugiados enfrentam problemas para a inserção social, pois são vítimas frequentes de xenofobia e racismo. Tal problemática, é fruto de punições lentas e pouco eficientes do governo, dado que, conquanto exista o artigo 3º da Constituição Federal, a integração dos migrantes na esfera social, é um desafio que precisa ser solucionado.  Mormente, a solicitação de refúgio por cidadão, ocorre advindo ao processo de perca de residência e proteção do seu Estado de origem. No entanto, quando esses indivíduos migram para um território de outro Estado, sofrem preconceitos e ataques xenofóbicos por parte dos nativos, tornando-se árduo à inclusão e adaptação dos refugiados no país. Por conseguinte, esse pensamento hostil, cria entraves na ascensão social dos migrantes, haja vista que, há dificuldades para a inserção no mercado de trabalho, porquanto muitas empresas não querem contratar pessoas de outra nacionalidade, por preconceito ou segregação, logo, muitos realizam trabalhos por menos de um salário minimo, além de incitar muitas mulheres a se prostituir, como é o caso de venezuelanas refugiadas no Brasil, que para conseguir comida e alimentação para as famílias, se submetem a desmoralização de sua imagem.  Convém mencionar, que no Brasil hodierno, o número de refugiados vêm crescendo ao longo dos anos oriundo dos conflitos na Síria, Afeganistão e outros países do Oriente Médio e da África, e sobrevêm devido ao Conare (Comitê Nacional para os refugiados), ligado ao Ministério da Justiça, facilitando a concessão de vistos precipuamente para os sírios. Entretanto, muitos enfrentam obstáculos para conseguir uma renda fixa. Não obstante, sofrem com a reação de desdém fragmentário dos brasileiros.  Urge, portanto, que a asseguração e garantias individuais dos refugiados sejam incontestáveis. Dessarte, o Estado, como figura do poder legislativo, deve criar leis severas a fim de penalizar os crimes acometidos aos migrantes, permitindo-lhes a inserção no mercado de trabalho para que esses indivíduos sejam cocriadores das cidades onde habitam. Ademais, o Ministério de Educação deve promover palestras coordenada por um profissional de outra nacionalidade nos centros educacionais, com o intuito de conscientizar sobre o respeito à miscigenação. Somando-se a isso, cartilhas educativas devem ser distribuídas para a população, com o desígnio de transmitir a importância do acatamento de pessoas de outra nacionalidade, para estabelecer uma sociedade harmônica e coletiva. Deste modo, poderá mitigar a xenofobia e fomentar a inclusão e o acolhimento dos refugiados nos país.