Enviada em: 05/06/2018

O Diário de Anne Frank conta a história de uma menina que foge do seu país de origem e na vida real não é diferente, já que o mundo apresenta milhares de refugiados. Nesse sentindo, observa-se a dificuldade do países vizinhos em abrigarem um grande contingente de pessoas. Infelizmente, as condições precárias, as guerras, e governos autoritários são obstáculos para um boa vivência, sendo necessário a saída desses locais.      Os intensos conflitos e guerras civis, a violação dos direitos humanos e as más condições de vida têm levado milhares de pessoas, de países como Síria e Afeganistão, a fugirem para outras localidades, aliás, segundo a ONU, o mundo presencia o maior número de refugiados da história. Apesar de, enfrentarem riscos na saída de seus países, o que acontece principalmente pelo mar Mediterrâneo, as dificuldades não terminam com a imigração, pois, não é admissível que pedidos de asilo sejam protelados, por motivos preconceituosos. Outrossim, as autoridades europeias têm sido acusadas de protelarem a implementação de medidas eficazes, que passariam por uma aceleração do processo de concessão de asilos. Dentre as estratégias adotadas desde o ano de 2016, destacou-se a tentativa de impedir a chegada de refugiados ao território europeu.          Além disso, a imagem do menino sírio Aylan Kurdi, de 3 anos, em uma praia turca, morto afogado em naufrágio com outros refugiados, chocou e sensibilizou o mundo. Além dos mortos no mar Mediterrâneo, a descoberta na Áustria de um caminhão com 71 pessoas mortas, vítimas abandonadas por seus transportadores, somou-se como mais um trágico exemplo da falência da política de repressão aos fluxos migratórios ilegais. Contudo, países da Europa aderiram à causa dos refugiados, porém enfrentam a aversão de alguns cidadãos. Os tais afirmam que esses estrangeiros desfrutariam dos recursos e infraestrutura locais, sem contribuir para isso. Já outros enxergam a possibilidade de que os migrantes disputem com eles as oportunidades de emprego.    Portanto, medidas são necessárias para resolver o impasse. a ONU pode e deve promover confederações as quais discutam o acolhimento da população a fim de não prejudicar nenhum país e beneficiar aqueles que somente buscam viver bem com suas famílias. De início, cabe aos chefes de Estado oferecer ajuda gratuitamente na saúde, educação e lazer a fim de erradicar as condições precárias. Em seguida, compete á mídia realizar campanhas incentivando o fim do ódio para acabar com os conflitos. Por fim, a população nativa do país deve tratar os refugiados com igualdade para diminuir as suas lutas diárias. "O ser humano pode alterar sua vida mudando sua atitude mental", a lição de Willian James ajuda a compreender a importância das mudanças intelectuais.