Enviada em: 25/06/2018

Medos   O que leva alguém a sair de seu próprio país? Em suma o temor, ou seja, o medo de dias mais difíceis para si e sua família. A crise de um Estado, pobreza ou guerras fazem com que as razões de ficar sejam menores do que as de partir, por mais que seja duro para os muitos. As ondas de migração têm preocupado países desenvolvidos, principalmente os europeus, onde ainda há muito preconceito e resistência.    Dito isso, em primeiro lugar é importante salientar que assim como pode parecer difícil receber alguém cuja cultura é diferente, vale também analisar o lado desse estrangeiro. As situações difíceis vividas por ele são inúmeras até então. O medo de ficar, o medo de sair e enfrentar novas barreiras e o medo de se introduzir em um novo local levam a pessoa a se sentir reprimida e desconfortável. Eles deixam para trás sonhos e até mesmo conquistas para uma aventura forçada.    Além desse fator eles ainda encontram outro problema: a xenofobia. O bloqueio advindo das pessoas de um novo país também é algo traumático para o imigrante, principalmente o ilegal. O medo de ataques terroristas também alarmam as sociedades recebedoras. Os húngaros são os que lideram a parada xenofóbica quanto aos muçulmanos segundo dados do Pew Research Center, o qual há apenas 28% da aceitação popular nativa. Esse dado deve ser repensado e analisado cuidadosamente pelo Estado para que haja urgente intervenção.    Logo, há de se concluir que a discriminação é um fator preocupante nos dias atuais. A fim de haver mais conforto social para os imigrantes, o governo deve promover palestras realizadas por psicólogos, frequentemente e em locais públicos com intuito de conscientizar a população xenofóbica dos riscos. Ademais, o Ministério da Segurança deverá agir com mais rigidez nas fronteiras para que a entrada de terroristas seja barrada, trazendo proteção às nações que sentem-se coagidas com a presença de imigrantes.