Enviada em: 17/07/2018

Assim como acontecera, segundo a narração bíblica, a saída do povo egípcio para a terra prometida devido à escravidão, cotidianamente ocorre o mesmo fato, embora sejam vetores diferentes. Com essa transitividade de migração forçada da população por causa de ações interiores específicas, muitos países desqualificados acabam recebendo os refugiados o que, na maioria das vezes, danifica tanto estes como aqueles. Primeiramente, é de suma importância salientar que, segundo a ONU, todos os países devem zelar pelos direitos humanos. Por mais que haja tal ferramenta para a defesa dos indivíduos, ainda há nações que ferem os princípios da organização supracitada. Na Síria, por exemplo, existem guerras que violam uma das normas da ONU: guerras químicas. Com essa realidade desse país, as pessoas que se veem ameaçadas não têm outra opção senão procurar outro local que lhes tragam tranquilidade. Dessa forma, ao buscarem refúgio, deparam-se, muitas vezes, com grades que impedem impedem seu fim último: a paz. Muitos países do continente europeu fecharam as "portas" para os desabrigados, deixando-os, dessa forma, desamparados. Com isso, observa-se um paradoxo: países negam abrigo aos que não o tem para proteger a sociedade de futuros problemas, tais como o aumento da pobreza e, consequentemente da criminalidade; de outro lado, no entanto, vê os próprios direitos humanos, que zelam pela vida, se contradizerem, isto é, não buscar solução para os que não têm. Ratificando o fato de que o acolhimento dos refugiados ainda é um problema, medidas, portanto, devem ser tomadas para ao menos sanar o impasse. Para tal objetivo, a ONU deve, além de condenar o surgimento de guerras, instigar os países a acolherem bem os refugiados, dessa forma, estes terão mais acessibilidade à paz. A mídia deve mostrar o real cenário caótico dos desabrigados por meio de notícias, a fim de que a população mundial ajude as vítimas, de tal modo que possa, por exemplo, doar recursos básicos e financeiros para ONG's que visam o problema dos refugiados, assim estes certamente conseguirão o que almejam.