E como receber esses refugiados no Brasil de forma digna No mundo inteiro está ocorrendo um grande deslocamento de pessoas, esse pode ser interno que é, dentro do seu próprio território ou externo para outro país. Atualmente o maior número de refugiados é o povo sírio, estima-se que mais de 4,6 milhões escaparam para outros países, principalmente para as nações europeias. A Síria fica no oriente médio com 24 milhões de habitantes, enfrenta uma guerra civil desde 2011. Infelizmente, também na América do Sul ocorre a imigração de uma multidão de venezuelanos para os países vizinhos, o Brasil é um destes países que estão recebendo muitos venezuelanos que fogem em busca de comida, do mínimo para poderem sobreviver. A Venezuela está atravessando uma crise assoladora agravada por um governo autoritário. E como receber esses refugiados no Brasil de forma digna. Dessa forma, os venezuelanos cruzam a fronteira e chegam em Boa Vista em Roraima. É um estado pobre que vive suas dificuldades. Segundo Heloísa Mendonça, “a prefeitura de Boa Vista estima que cerca de 40.000 venezuelanos já tenham entrado na cidade, o que representa mais de 10% dos cerca de 330.000 habitantes da capital. O número de imigrantes equivale aproximadamente a população de uma cidade como Boituva, em São Paulo. Guardadas as devidas proporções, Roraima vive sua crise particular de refugiados. Os abrigos estão lotados e milhares de imigrantes vivem em situação de rua”. Além, da situação de misérias que as pessoas chegam na cidade brasileiras tem a falta de estrutura para recebê-las. O Brasil não consegue nem atender as necessidades básicas de seu povo e terá muito obstáculos para suprir as dos venezuelanos ou de qualquer outro refugiado. Em vista dos argumentos apresentados é necessário que os países do mundo se uniam para ter um fundo de reserva financeiro, que desenvolvam um grupo de pessoa que seria enviado para o país anfitrião, para ajudar com a estratégia logística dos abrigos, com a saúde sanitária para prevenção de doenças, com apoio psicológico. Desta forma essas pessoas que escamparam da violência e da perseguição que sofreram no seu país, receberiam um acolhimento digno, as crianças seriam prioridade nesta recepção. É óbvio que nenhum país tem recurso financeiro o suficiente para dar um tratamento adequado para um número enorme de pessoas que chegam foragidas e precisa de toda assistência. Portanto, é imprescindível a colaboração de todas nações para amenizar as consequências desta tragédia humanitária.