Enviada em: 22/07/2018

Conflitos geopolíticos que acontecem ao redor no mundo atualmente, como os do Afeganistão e Síria, fazem com que uma grande quantidade de pessoas se desloque todos os anos em busca de melhores condições de vida, em locais que garantirão a elas a não-perseguição por qualquer tipo de ideologia e a direitos básicos. Essas pessoas são denominados refugiados, e um número cada vez mais crescente delas tem causado dificuldades para os governos de diversos países conseguirem acolher todos devidamente.    Segundo dados da ACNUR - Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados - em 2017 o Brasil recebeu 33.866 pedidos de refúgio, sendo registrado assim como o ano com mais solicitações em comparação com os anos anteriores. Com esse crescimento, o Governo precisa tomar todas as providências para que os refugiados recém-chegados consigam começar os processos legais para obterem permissão de permanecerem no país, além de haver a questão de assegurar para eles uma moradia temporária dentre outras coisas, o que gera despesas extras para a nação em vigência.   Além disso, é de obrigação ao se dar o refugio, assegurar a essas pessoas que elas terão seus direitos de cidadãos, sendo dignas de trabalhar, colocar seus filhos em escolas e não serem discriminadas. Contudo, devido a crises financeiras, a mentalidade humana tende a procurar culpados, e ultimamente os refugiados tem sido considerados culpados de vários problemas em diversos países, mesmo estes tendo começado anterior à sua chegada. Isso implica no crescimento da xenofobia, o que acaba fazendo com que essas pessoas encontrem dificuldades de se estabelecer como cidadãos e acabem em favelas ou se sujeitando a trabalhos que os exploram.   Visto isso, o que se poderia fazer para que este problema não se generalize ainda mais e que cada vez mais pessoas possam viver dignamente, o Governo deve criar um programa que sirva para localizar pessoas nativas desempregadas e as empregue em diferentes áreas para a organização da situação dos refugiados. Professores desempregados seriam direcionados a começarem a lecionar para crianças e até jovens adultos em escolas que seriam construídas por outros desempregados que trabalham com construção civil. Ainda haveriam outras áreas, como a administrativa para auxiliar em todos os processos oficiais de pedidos de refúgio, e ainda haveria uma parte dedicada a ajudar essas pessoas a conseguirem se instalar devidamente, encontrando um emprego adequado às suas habilidades.