Enviada em: 07/08/2018

''O homem é  o lobo do homem'', essa frase de autoria do filósofo Thomas Hobbes, ilustra o cenário de guerras vivenciado por alguns países. Em virtude disso, o número de pessoas que buscam refúgio em outros países cresce drasticamente. Nesse contexto, esses refugiados arriscam suas vidas para cruzar fronteiras em um longo caminho de incerteza. Aos que chegam em seu destino enfrentam novos desafios, serem reconhecidos como refugiados e uma difícil jornada a procura de emprego.  Mormente, refugiados é um termo utilizado desde a convenção de 1951 da ONU para aquelas pessoas que deixam seus países por insegurança, medo ou perseguições. Ao buscarem melhores condições de vida os desafios são eminentes, problemas financeiros e burocráticos os impedem  de deixar seus países legalmente. Diante disso, utilizam o recurso clandestino sujeitando suas vidas à mãos de estelionatários.  No entanto, ao conseguirem atravessar essa barreira o primeiro passo em outro país é serem reconhecido como refugiados, para isso eles pedem asilo e são mandados para os campos de refugiados, onde muitos ficam meses e  até décadas.  Segundo a ONU, metade da população refugiada é de crianças sem um acompanhante adulto responsável, o que deixam-nas vulneráveis a exploração do trabalho infantil e sexual. Sobretudo, as condições de restabelecimento social é dificultada pela baixa oportunidade de trabalho. Mesmo sendo amparados pelo estatuto do refugiado, muitos fecham as portas diante das suas condições, dessa forma torna-os dependente de programas socias, que em alguns países não recebem recurso financeiro necessário.  Torna-se evidente, portanto, que os desafios para os refugiados são diversos, cabe aos países que recebe-los se empenharem para torna-los efetivos e sociáveis. Desse modo, a fim de atenuar a problemática a ONU deve organizar um encontro para discutir melhorias a esse grupo, nesse encontro os países anfitriões devem estabelecer um acordo de investir verbas em  programas sócio educacionais para reintegração dos refugiados na sociedade, por exemplo oferecendo curso de capacitação e disponibilizando vagas públicas de trabalho, além de ajudar financeiramente outros países que necessitarem nesse aspecto. Assim, unindo forças será possível reduzir o  desemprego enfrentados por eles e devolver um pouco de dignidade a população refugiada.