Enviada em: 05/09/2018

O receio econômico que permeia com a entrada de  refugiados nos países, assim como a xenofobia vão em desencontro com o artigo 14 da Declaração Universal dos Direitos Humanos onde ressalta que toda pessoa, vítima de perseguição, tem o direito de procurar e de gozar asilo em outros países. Em virtude disso, medidas são necessárias para atenuar tal problemática pois todos merecem um lugar seguro para viver .  A princípio, receber refugiados requer gastos. Segundo a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico o custo da recepção aos refugiados subiu de US$ 6,6 bilhões em 2014 para US$ 12 bilhões em 2015. Com base nesses dados trona-se evidente que  o número de refugiados cresceu assim como os gastos com moradia e alimentação, o básico para garantir o bem-estar. sendo assim, para um país abrir suas portas varias são as implicações, indo desde a garantia dos direitos humanos básicos até qual será o lugar deles no mercado de trabalho.    Outrossim, quando chegam ao país de acolhimento a xenofobia se caracteriza com uma dificuldade persistente nos países mais desenvolvidos. As denúncias de xenofobia em todo o Brasil cresceram 633% entre 2014 e 2015, foram 330 casos registrados pela Secretaria Especial de Direitos Humanos. Com isso, casos como o não atendimento dessas pessoas nos hospitais públicos mostram até onde esse percalço pode ir. Dessa forma, ações para combater o xenofobismo devem ser colocadas em práticas porquanto alguém que foge da guerra deve ter a oportunidade de seguir a vida sem mais esse obstáculo.    Dado o exposto é evidente que os países devem propor uma divisão por igual  de acolhimento aos refugiados com base nas condições financeiras de cada, visando garantir emprego e condições para uma vida digna. Assim como para atenuar o xenofobismo, a Secretária  Especial de Direitos humanos, em conjunto com a ONU Brasil, deve promover campanhas contra ações xenofobias. Dessa forma, estaremos pondo em prática a real solidariedade.