Enviada em: 04/10/2018

Ao longo da história, povos foram conhecidos por conta de perseguições e preconceitos sofreram uma diáspora pelo mundo. Cenas como essas, eram lidas apenas nos livros de história. Entretanto, em pleno século XXI esses acontecimentos são noticiados na mídia por causa da nova dispersão de refugiados, pois o país de origem deles transmite ao mundo, cenas de guerra. Porém, esse não é o único problema enfrentado pelos expatriados, estes encontram discriminação, portas fechadas e falta de oportunidade no país de tentativa de asilo.             De acordo com a ONU, países em desenvolvimento, mesmo com poucos recursos, abrigam cerca de 80% dos refugiados de todo o mundo. Entretanto, esses países que não possuem recursos necessários para atender com qualidade a população nativa apresentam um desafio para os seus abrigados, visto que eles não conseguem recursos para se manterem no país e acabam aceitando trabalhos perigosos e mal remunerados, na mercado informal, por problemas de documentação e concorrência com os habitantes locais.           Em contrapartida, os países europeus que possuem mais condições de recepção dessa população apresenta uma rígida política de migração, por conta dos últimos atentados provocados por islâmicos. Devido a isso e tomado pelo desespero, muitas pessoas buscam uma tentativa de salvação e optam pelo transporte ilegal. Com isso, em 2015, jornais divulgaram uma foto que chocou a população mundial. Um menino sírio foi encontrado morto em uma praia da Turquia por conta de um navio que naufragou, servindo como alerta para a situação em que a Síria se encontrava na tentativa de chegar à Europa.            Fica evidente, portanto, a situação de emergência vivida interna e externamente pelos refugiados. Dessa forma, é necessário uma ação, em conjunto, da ONU com países que tenham condições e políticas públicas necessárias para receber refugiados e garantir os mínimos direitos à vida. Além disso, devem ser criadas ONGs de atuação internacional, como os Médicos sem Fronteiras e a Cruz Vermelha que auxilie a burocracia de asilo e cuidado com esse expatriado. Só assim, poderemos impedir que mais mortes causadas por conflitos armados ocorram, no século XXI.