Enviada em: 01/10/2018

Nos últimos anos o Brasil passou a receber refugiados de diversas regiões do continente, principalmente da Venezuela devido a extrema pobreza e falta de alimentos, como também do Haiti desde o terremoto de 2010. Porém, após a entrada em solos brasileiros surgem diversos problemas, a adaptação ao idioma, dificuldades de acesso a saúde e o desemprego.        A instabilidade econômica,  e as condições de vida sub-humanas da Venezuela, levaram inúmeros indivíduos a buscarem por oportunidades em países vizinhos, fato comprovado que no ano de 2018, 48 mil venezuelanos solicitaram refúgios no Brasil, segundos dados Comitê Nacional para os Refugiados ' CONARE'. No entanto, encontram obstáculos na comunicação verbal, pois muitas das vezes tentam se comunicar e não são compreendidos adequadamente, o que inviabilizam oportunidades de empregos.     Além disso a imunização e outro fator relevante, visto que vacinas aderidas no Brasil nem sempre são preconizadas  em outros países, a exemplo a vacina do sarampo que na Venezuela, não é padronizada, o que levou um surto da doença nas regiões brasileiras em 2016, devido o processo de imigração. Outro exemplo, foi o fluxo migratório de haitianos, após o terremoto de 2010 que trouxe o vírus zika  para regiões brasileiras. Dados comprovados pelos Instituto Fiocruz, que realizou o mapeamento genético do vírus e detectou a origem do patógeno.      Portanto, faz se necessário que medidas sejam adotadas, tais como o Ministério da Educação disponibilizar professores de língua portuguesa e salas de aulas nas escolas estaduais e municipais, para ministrar aulas aos imigrantes, a fim de ensinar o idioma português, de mesma forma regularizar a documentação com a intenção de oportunizar vagas de emprego formal, ademais o Ministério da Saúde disponibilizar profissionais e realizar campanhas de vacinação e consultas médicas semanalmente nos campos de apoio aos refugiados, assim acolher de forma humanizada.