No poema: "O menino na areia" Emi Mahmoud conta a luta pela sobrevivência enfrentada pelos refugiados dia após dia. Nesse contexto, as dificuldades do acolhimento de refugiados atualmente representa um dos problemas que intensificam tal batalha descrita no poema. Além disso, há dois fatores que não devem ser negligenciados a crescente onda de xenofobia e a falta de consenso entre os países vizinhos. A priori, cabe pontuar que, com a alta evasão de pessoas saindo todas ao mesmo tempo do seu pais de origem, e entrando em seus países vizinhos devido a conflitos internos, a xenofobia se torna muito recorrente. Visto que, esse sentimento é alimentado em especial pelo fato de que os refugiados são recebidos como pessoas que poderão ocupar trabalhos que antes eram voltados a população daquele pais. Algo que precisa ser desmistificado para que essa adversidade seja abolida, pois como disse Nelson Mandela "Ninguém nasce odiando outra pessoa pela sua cor, origem ou religião e se podem apreender a odiar podem ser ensinadas a amar". Em segundo plano, a falta de consenso entre os países vizinhos que se negam a recebe-los, apenas intensifica a crise humanitária dos refugiados, o que acaba fazendo com que os mesmos adentrem um único pais gerando caos, violência e a morte como tem acontecido na fronteira com o Brasil e a Venezuela. Além disso, devido a falta de opções para abrigo, os mesmos acabam vivendo em situações de vulnerabilidade extrema, aceitando qualquer tipo de trabalho e condições que lhes forem impostas. Torna-se evidente, portanto que é indispensável se repensar as dificuldades de acolhimento dos refugiados. Assim cabe a Organização das Nações Unidas combater a Xenofobia juntamente com o governante de cada país, por meio do sancionamento de leis que visem a apreensão com aplicação de multas aqueles que forem comprovado tal ato, o que deverá diminuir a incidência dessa ação. Ademais é fundamental que os países vizinhos busquem estabelecer acordos facilitando o acolhimento de todos.