Enviada em: 12/07/2019

A questão dos refugiados não é algo recente, tendo em vista que o período impulsionador para esse fato se deu no século XX, após a Segunda Guerra Mundial. Atualmente, a imigração se tornou muito mais intensa, sendo adotada como alternativa para a fuga contra a fome, perseguições, guerra civil, entre outros fatores. No entanto, existem algumas travas que impedem esses indivíduos a recomeçarem suas vidas em determinado lugar e, diante disso, reverter essa situação o quanto antes será a melhor alternativa a se fazer.       Em primeiro instante, abandonar o lugar de origem, deixando tudo para trás em busca de sobrevivência e se deparar com um cenário um tanto desumano, exclusor, é demasiadamente triste. Segundo a Agência da ONU para refugiados (ACNUR), o número referente a essas pessoas cresceu mais de 50% nos últimos dez anos. Sendo assim, as dificuldades enfrentadas se tornam ainda mais constante, como exemplo, em relação à moradia, no qual recorrem a lugares precários, sem certa assistência e devidos cuidados necessários por carecer de um ambiente descente que os acolham e, assim, acabam sendo postos a graves riscos.      Outrossim, salienta-se mais um obstáculo que esses indivíduos estão sujeitos a lidar ao pisar os pés em outro país: Xenofobia. Embora alguns territórios como o Brasil, por exemplo, seja considerado acolhedor, o preconceito e a repressão perpetuam de diversas formas possíveis, submetendo pessoas a agressões físicas e verbais, exclusão social, ameaças e xingamentos, como: “Sai do meu país!”, “ Terrorista, fugitivo!”, negando a elas o direito de viver, por motivo de ignorância e falta de empatia. Logo, circunstância como essa merecem uma atenção especial e solução de modo rápido.    Destarte, é indubitavelmente que ações para reverter essa situação sejam providenciadas. Desse modo, o governo deve investir mais nas políticas públicas, como na construção de alojamentos para os refugiados, com uma infraestrutura que supra seus direitos, retirando os riscos à vida e contribuindo na reabilitação no novo lugar. Ademais, o Ministério da Justiça deve julgar o crime da xenofobia com mais severidade, elevando a pena de prisão para aqueles que o pratiquem,objetivando minimizar esse impasse e beneficiar de maneira pacífica a inclusão dos refugiados, pois não diferente dos demais, o objetivos dessas pessoas também é o mesmo: viver.