Enviada em: 09/03/2017

Há aproximadamente seis anos, devido à chamada Primavera Árabe e a alguns conflitos intensificados na África, começou a grande crise mundial dos refugiados considerado pela ONU (Organização das Nações Unidas) como a maior de todas. Nesse âmbito, até os dias atuais o planeta está em alerta e em alguns casos, países acolhem os necessitados e em outros a xenofobia, o preconceito e o medo prevalecem. Nesse cenário, então, fazem-se necessárias melhores discussões para solucionar essa problemática, não só em países específicos, mas em todo mundo, pois não se precisa que mais pessoas inocentes morram.       Atualmente, a maioria dos refugiados- pessoas que em razão de temores de perseguição por raça, religião, nacionalidades etc., saem de seu país de origem e não podem ou não querem regressar por medo- são da Síria onde há seis anos conflitos civis massacrantes ocorrem. Essas pessoas não enfrentam riscos apenas em suas nações, mas na imigração que muitas vezes é pelo mar e no próprio refugo que em sua maioria são países que não acolhem esses povos. Incisa nessa lógica, o escritor Castro Alves, em seu poema, “Navio Negreiro”, retrata a mortandade, o desespero e a dificuldade das travessias forçadas de escravos. E em pleno século XXI a situação não é diferente com os refugiados.         Países como o Brasil e alguns europeus abriram suas fronteiras para refugiados, mas a maioria, principalmente da Europa constroem total aversão a esses povos. Aqueles que acolhem ainda enfrentam resistência de alguns cidadãos que se preocupam com o fato dessas pessoas desfrutarem dos recursos e infraestrutura no país sem contribuir em nada ou têm medo de terem que disputar as oportunidades de emprego que em muitos países está baixa. Entretanto, segundo dados do site Público, os países que mais acolhem refugiados no mundo são os mais pobres, ou seja, egoísmo, preconceito e xenofobia prevalecem em sua maioria nas nações ricas.       Portanto, a integração social deve ser promovida em todo o mundo para que os preconceitos e discriminações sejam combatidos. Os governos precisam ministrar ações para possibilitar a oferta de empregos aos refugiados, principalmente, nas áreas onde a mão de obra é escassa como acontece em alguns países europeus. Na mídia e nas redes sociais, campanhas para conscientizar as populações sobre as dificuldades enfrentadas por esses povos emigrados e o quanto eles podem contribuir culturalmente para a sociedade são imprescindíveis. Somente assim, eles poderiam ser bem acolhidos e enfrentar a xenofobia.