Enviada em: 25/05/2017

Insegurança, medo e guerra: são palavras que definem a situação vivenciada pela população síria atualmente. Para sair desse conflito, uma grande parcela da população caminha em direção à Europa, que por outro lado, os poucos países que abrem suas fronteiras para os refugiados, os tratam com xenofobia e preconceito.  Refugiados sírios presentes na Europa sofrem com xenofobia e preconceito. Embora a política de acolhimento em alguns países europeus seja vista como uma chance de recomeçar para os refugiados, contudo essa política não é aprovada por uma parcela da população, não só pela difícil aceitação à cultura árabe, mas também por medo de terrorismo. Isso ocorre pelo fato de que em uma declaração realizada pelo grupo terrorista estado islâmico, dizendo ter terroristas infiltrados entre os refugiados,  causou grande pânico entres os países acolhedores, deixando o clima tenso nas relações entre europeus e árabes.    Além das dificuldades de encontrar residências, os refugiados encontram grandes dificuldades no mercado de trabalho europeu, por consequência de uma falta de uma formação superior no país de origem, além do ritmo de trabalho em empresas europeias, de fato que os refugiados buscam uma forma informal de trabalho para levar comida para sua família.   Portanto, além de evidente, é fundamental uma política pública de inclusão social voltada para o ingresso de jovens árabes em universidades e qualificação profissional para adultos em idade economicamente ativa, para que em curto prazo o número de árabes com curso superior seja maior que o de analfabetismo, como também o apoio da mídia criando debates em rede nacional, a fim de aumentar a aceitação à cultura árabe, bem como o trabalho de ONGs com famílias refugiadas a fim de evitar as mesmas busquem a criminalidade como forma de vida. Nesse sentido, ambos os povos podem conviver sem vestígios de preconceito e xenofobia, tendo em mente que as diferencias são apenas um detalhe se a empatia estiver em primeiro lugar nas relações humanas.