Enviada em: 28/05/2017

Indivíduos, em sua maioria, oriundos da África ou Oriente que por motivos religiosos, políticos ou econômicos encontram-se obrigados a abandonarem seus países de origem em busca de uma vida melhor em outros, são denominados refugiados. Em todo o mundo, o aumento dessas pessoas tem gerado uma crise humanitária desmedida, em razão da dificuldade de acolhimento e sobrevivência enfrentada nos países de destino.         Tais dificuldades iniciam antes mesmo da entrada do indivíduo no novo país. A ONU (Organização das Nações Unidas) estima que em 2015, havia mais de 65 milhões de refugiados em todo o mundo, na tentativa de viver em países menos desenvolvidos, como o Brasil, tendo em vista a menor imposição nas restrições para acesso e permanência. Outrossim, muitos fatores são alegados pelos chefes de governo a respeito da falta de aceitação de refugiados, o principal deles é a falta de infraestrutura para abarcar tantas pessoas no ambiente urbano, além disso, os casos de Xenofobia – quando pessoas rejeitam qualquer outra que não seja da mesma nacionalidade-, são muito recorrentes em relação a esses novos integrantes do país.           Ademais, os serviços de saúde, educação e moradia nem sempre são suficientes para fornecer a todas essas pessoas o atendimento digno e necessário. O fluxo de indivíduos na idade adulta aumenta progressivamente, à mesma proporção aumentam os casos de desemprego pela falta de entendimento do idioma e choque de culturas. Muito já está sendo feito, como por exemplo, a participação de uma delegação de refugiados nas Olimpíadas de 2016, onde milhares de pessoas na mesma situação puderam sentir-se representadas, como também chamar a atenção mundial para a quantidade de refugiados que precisam de assistência em todos os cantos do mundo. No entanto, ainda há muito que se melhorar nesse quesito.        É imprescindível, portanto, que medidas sejam tomadas para a resolução desta problemática no contexto mundial. Por parte dos entes governamentais, é necessária a de adoção de acordos internacionais com intuito de prestar apoio aos que vivem dia após dia sem perspectiva de futuro, de forma comprometida e responsável, com a participação integrada dos países de origem e de destino. Cabe também ao governo, a disponibilidade de serviços sociais para atender às famílias desamparadas no que lhes for necessário, destacando o olhar para a população infantil, que é o futuro da nação e necessita de atendimento especial principalmente em relação a atendimento médico e matrículas em escolas locais, pois como citou o filósofo Kant: O homem é aquilo que a educação faz dele.