Enviada em: 17/08/2017

Desde os tempos remotos o ser humano costuma deslocar-se para diversas regiões, seja por motivos de guerra, fome ou desemprego. Trazendo tal situação para uma conjuntura atual, sabe-se que, segundo a ONU, o mundo enfrenta o maior número de refugiados da história. Todavia, muitos entraves estão ocorrendo para o acolhimento dessas pessoas, sendo, assim, indubitável e urgente meios alternativos para o aumento da consciência humanitária em questão.        Apesar de muitos países terem aberto suas fronteiras aos refugiados, é notório que há uma estigmatização por parte da sociedade e de grupos políticos para acolhe-los. Tal fato comprova-se pela publicação do portal de notícias G1, no qual afirmou, segundo as pesquisas, que apenas 10 países acolhem 56% dos refugiados do mundo inteiro. Isso ocorre em detrimento de um discurso de ódio ainda existente na sociedade contemporânea, como a intolerância a outras religiões e racismo. Outros argumentos impostos para barrar a entrada de estrangeiros seria a competição interna por emprego e entrada de pessoas sem procedência e de diferentes culturas.        Recentemente, no Rio de Janeiro, um imigrante sírio foi hostilizado por homens que exigiam a sua saída do país e o comparavam até mesmo com um "homem bomba". Outro fato que repercutiu de forma negativa, foram os impasses que o atual presente do EUA Donald Trump impôs à países de origem muçulmana e o seu país vizinho, o México.       Outrossim, as autoridades europeias têm sido acusadas de protelarem a implementação de medidas eficazes, que passariam por uma aceleração do processo de concessão de asilos. Dentre as estratégias adotadas desde o ano passado, destacou-se a tentativa de impedir a chegada de refugiados ao território europeu.       Visando aliviar esse contexto alarmante, é imprescindível, portanto, que a União Européia e a ONU forneçam asilos para os refugiados e organizem debates entre os países para uma divisão proporcional do acolhimento dessas pessoas. Ademais, urge que os Estados nacionais, combatam qualquer tipo de intolerância e preconceito sobre os imigrantes, por meio de campanhas publicitárias em "outdoors", televisão e internet, contribuindo, assim para aumentar a consciência da população mundial no que tange à problemática.