Enviada em: 17/07/2017

Os intensos conflitos e guerras civis e a violação dos direitos humanos têm levado milhares de pessoas a fugirem de seu país de origem para outras localidades em busca de uma vida íntegra. Segundo a ONU, o mundo presencia o maior número de refugiados da história e isto se torna preocupante aos olhos do mundo. Assim, os múltiplos e verdadeiros embaraços para acomodar esses estrangeiros são vistos mais precisamente no âmbito social e cultural do que  no econômico.    Pisar em solo desconhecido para recomeçar a vida trás um grande desafio. Portanto, a adaptação cultural, linguística e culinária faz-se necessária para refugiados de todas as idades. Consequentemente, para uma completa reintegração social crianças e/ou adultos precisam aprender a nova língua para estudar, brincar, conhecer novos alimentos e até mesmo trabalhar. Além disso, o convívio social em mercados, lojas e hospitais também exigirá deles o saber da língua nativa do contrário, sua inserção será incompleta.    Já na esfera econômica o olhar difere-se um pouco. De acordo com estudiosos as cidades que acolhem com segurança e dignidade indivíduos, de todas as idades, traumatizados e violentados nos seu habitat original ganham muito no âmbito econômico. Países como Canadá vivência essa realidade uma vez que se dispõe a sustentar crianças refugiadas com escolas, com proteção a exploração e com discriminação e a reconhecer qualidades e capacidades dos refugiados adultos usufruindo  assim, seus talentos em favor da economia nacional.     Em suma, as diversas dificuldades de acolhimento dos refugiados clama por ação estatal e privada. Logo,o governo deve criar políticas públicas, nas cidades acolhedoras para facilitar o aprendizado da língua nativa e assim favorece total inserção desses indivíduos na sociedade. Como ainda, devem suprir as necessidades de uma vida íntegra: trabalho, dignidade e segurança. Por fim, as entidades privadas, por meio de incentivos fiscais, em parceria com ONG’s devem criar programas sociais para esse público.