Enviada em: 29/08/2017

As dificuldades do acolhimento de refugiados a muito a ser debatido por âmbito nacional e internacional. No brasil, tem aumentado o numero de pessoas fugindo de seus países de origem procurando abrigo e condições dignas para se viver. Infelizmente o que prevalece hoje é uma abordagem fragmentada, anti-urbana e marcada pela negação da presença dessas pessoas.   Em 2016 a ONU organizou um encontro em Nova York para falar de dois temas que estão intimamente ligados: refugiados e urbanização sustentável. Há hoje no mundo bilhões de pessoas vivendo em favelas, e campo de refugiados em condições precárias, impulsionadas pelo aumento do numero dessas pessoas elas são obrigadas a aceitar esta péssima condição de vida. Os campos de refugiados são instalações temporárias que acabam se tornando permanentes, o investimento baixo nesses abrigos geram uma falta de recursos básicos para uma boa qualidade de vida. Em relação a falta de recursos nestes campos, há uma queda na saúde, levando essas pessoas a adoecerem ou até mesmo a falta de alimentação básica.   Hoje cerca de metade dos refugiados são crianças, muitas vezes vindo sozinhas sem a presença de seus pais, sendo obrigadas comumente a trabalhos infantis e exploração sexual. A falta de acompanhamento por parte dos órgãos públicos, caracteriza um certo abandono dessas crianças deixando que elas cresçam com esta repressão. Parte delas não conseguem ingressar em uma escola, sendo assim, ficando sem educação básica, dificultando sua inclusão na sociedade do pais de origem.   Espera-se que o governo invista em instalações permanentes, deixando de ser temporárias, criação de espaços públicos e habitação como forma de promover a integração, e com ajuda de ONG'S usar a arquitetura para mudar este ambiente opressivo, investir na educação e acompanhamento das crianças para uma formação de qualidade, para que não sejam exploradas em trabalhos obrigados e possam ter uma infância digna.