Enviada em: 13/02/2018

A partir da frase do filósofo ilustrado Voltaire "Posso não concordar com nenhuma das palavras que você disser, mas defenderei até a morte o direito de você dizê-las", é possível fazer um paralelo entre a interpretação da frase, que consiste na proteção dos direitos humanos, e a atual situação dos refugiados visto que, o direito deles vem sendo violados.    A relação se baseia no fato de que, com a atual crise no Oriente Médio, o fluxo migratório no mundo teve um aumento exponencial desde a Segunda Guerra Mundial. Esse fato fez com que o número de refugiados, isto é, as pessoas que são forçadas a deixarem sua pátria devido a um risco de morte causado pela atual circunstância vivenciada em seu país, crescesse de maneira elevada.   Há uma lei internacional na qual está escrita que todos os países nos quais refugiados forem recebidos tem como obrigação fornecer condições mínimas de vida. Entretanto, isso não vem ocorrendo, oque está acontecendo há algum tempo é que alguns países, em especial os europeus, tem não apenas negado esse direito mas também em certas nações, como a Hungria, o próprio governo vem incitando e estimulando fortes sentimentos xenofóbicos, oque é um clara violação dos direitos humanos.    O modo como essa questão está sendo gerenciada demonstra uma atrocidade sendo cometida para com a questão humanitária,  bem como a falta de seriedade por parte dos órgãos reguladores.  Para que este problema seja resolvido as instituições como o Tribunal Internacional de Justiça, Corte Penal Internacional, ONGs, devem intervir de imediato nos países tomando repulsiva conduta, com as devidas punições e com a geração de novas leis que desestimulem esses atos.    Portanto, conclui-se que apesar da lastimável situação vivenciada pelo refugiados, e as condutas à eles realizadas, com a intervenção de instituições internacionais e a adesão dos veículos comunicativos para assistir, transmitindo oque vem ocorrendo com esse povo de forma a sensibilizar as massas com esta causa, é exequível melhorar a condição de vida deles, uma vez que segundo o sociólogo Zygmunt Bauman, não são as crises que mudam o mundo, e sim nossa reação a elas.