Muito se debate, hoje em dia, acerca da lentidão de um processo ser finalizado em nosso país. Muitas das vezes são questões simples, mas que dependem da justiça brasileira para ser resolvida, já que temos a cultura de ser totalmente dependentes da atuação judicial em nosso cotidiano, para garantir nossos direitos e resolver prováveis conflitos que possam surgir. Um dos meios que se tem discutido para tentar desafogar o acúmulo de processos do poder judiciário, que vem desde a década de 70, é o processo virtual, mas que precise ser uniforme. Atuando tanto na área civil, quanto penal. Em consequência da alta demanda e do congestionamento da resolução dos processos, a população deixa de acreditar na justiça brasileira, banalizando a competência dos órgãos que exercem as funções judiciárias, e muitas das vezes querem "fazer" justiça com as próprias mãos, gerando mais problemas e processos a ser solucionados pelos tribunais. Em virtude dos fatos mencionados, uma solução "fácil" para esse entrave seria aumentar os gastos públicos com a criação de novos tribunais, pois são quase 80 milhões de processos para 16 mil juízes julgá-los. E o acesso ao direito por vias alternativas, como a solução de forma virtual e por agências reguladoras, inclusive o Procon. Podendo, então, ajudar nessa total dependência que o brasileiro tem com o sistema judiciário, para garantir que qualquer processo seja resolvido em menor tempo possível.