As dificuldades do Poder Judiciário no Brasil é muito presente no cenário contemporâneo. Isso deve ser enfrentado, uma vez que, torna-se gradativo, diariamente, o número de processos no sistema. Nesse sentido, dois aspectos fazem-se relevantes: a dependência por este recurso e a sede por justiça. O amplo impacto na administração, contudo, coloca em alerta essa temática. Em primeiro plano, vale destacar a prática do brasileiro em recorrer a esses meios. Assim, transformando qualquer questão, por mais banal que seja, motivo para entrar em uma longa corrida judicial. Desse modo, a sujeição diante esse modelo contribui para o congestionamento e acumulo destes, e o que deveria ser usado como recurso para a sociedade civil, transforma-se em problema. Somado a isso, o retardamento das soluções exigidas agrava ainda mais essa problemática. Essa ideia é reforçada devido ao ditado popular "não há paz sem justiça", no qual, o cidadão desde sua infância convive com essa percepção. Dessa maneira, tornando-se intolerante com qualquer ação oposta a este ideal. Infelizmente, quando não encontra solução perante a lei, recorre ao juízo com as próprias mãos, contribuindo assim, para o cenário de violência do país. Visto isso, faz-se necessária a reversão de tal contexto. Para isso, é preciso que o Poder Público promova palestras que em locais públicos para conscientizar a população de todas as fases de um processo judicial, desse jeito, orientando se realmente á necessidade de dar continuidade ao processo, assim, desestimulando essa cultura. Aliado a isso, a melhoria no serviço público é indispensável, para evitar que casos corriqueiros cheguem até os tribunais, pois não há meio administrativo que de conta de tanta demanda. Afinal, de acordo com Epicuro, a justiça é a vingança do homem em sociedade.